Próxima assembleia-geral ocorre no dia 23, já com indicativo de paralisação
Sábado (12/02) foi dia de mais uma assembleia-geral dos servidores do Tribunal de Justiça de São Paulo. A AASPSI Brasil esteve presente da reunião, que ocorreu de forma virtual, representada pela diretora Katiuscia Pereira.
Cerca de 700 pessoas participaram para ouvir a devolutiva das entidades que estiveram reunidas com a assessoria da Presidência do TJ no último dia 4 e avaliar os novos rumos da Campanha Salarial 2022.
Após os informes dos representantes da categoria, iniciou-se os debates sobre as percepções dos trabalhadores sobre o momento que estão vivenciando. Fato é que todos estão descontentes com as perdas salarias que têm se acumulado há anos (índice já passa dos 30%). Após dois anos sem nenhuma reposição, o TJ-SP limitou-se a sinalizar com a possibilidade de oferecer 5,98% e disse estar buscando verba suplementar junto ao Executivo para que possa aumentar o índice para 10%, o mesmo que foi oferecido para outras categorias do estado.
Indicativo de greve
Sendo assim, a maioria dos presentes aprovou o imediato estado de greve com indicativo votação de paralisação geral para o próximo dia 23, dia em que ficou agendada a próxima assembleia-geral, que será presencial, na Praça João Mendes, às 13 horas. A pauta de reivindicações será definida nesta data.
Além disso, também foi aprovado a realização de atos presenciais regionais nas comarcas, em frente ao João Mendes e ida ao Palácio da Justiça como forma de pressão por negociação.
Calendário de ações e lutas
– 16 de março, às 17 horas, Ato Conjunto do Funcionalismo na Av. Paulista (MASP) contra os ataques aos direitos dos servidores das três esferas;
– 22 de março, prazo final para o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP) apresentar a proposta de índice de reposição salarial e resposta para a pauta prioritária.
– Tuitaços durante o Bom dia São Paulo;
– Manifestação nas redes sociais usando as hashtags (#) do Tribunal de Justiça, denunciando e expondo as mazelas dentro do Órgão;
– Ir às emissoras de televisão para denunciar o TJSP;
– Novo Boletim da Campanha Salarial convocando para 23 de março (Assembleia presencial);
– Informar sobre o Estado de Greve e a Assembleia (23/3) para Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ministério Público (MP) e imprensa;
– Retomar as quartas de luta (pode ser outro dia) com atos presenciais nos fóruns (horários a serem definidos nos locais) e registros para divulgação nas redes sociais;
– Fazer transmissões (se possível) dos atos em salas virtuais e vídeos;
– Idas dos representantes nos fóruns para passar informes e convocar os colegas para a luta;
– Construir e fortalecer a organização por local de trabalho;
– Procurar as demais entidades para unificar as lutas.