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Servidores do TJ-SP realizam ato em frente ao Palácio da Justiça

Tribunal não respondeu pauta de reivindicações entregue em março

Sem resposta do Tribunal de Justiça de São Paulo para uma nova reunião de negociação da Campanha Salarial, os servidores realizaram no último dia 20 mais uma assembleia geral da categoria na Praça João Mendes, na capital.

Em votação, os trabalhadores decidiram por sair em passeata até o Palácio da Justiça, onde realizaram um ato, enquanto representantes das entidades foram até o gabinete da Presidência tentar uma audiência com o desembargador Manoel Pereira Calças. Os dirigentes, entre eles nossa segunda tesoureira, Fátima Zanoni Mastelini, foram recebidos pelos juízes assessores Marco Fabio Morsello, Airton Pinheiro de Castro e Ricardo Dal Pizzol.

Os magistrados alegaram que o presidente ainda não se manifestou sobre possível reunião com as entidades, pois aguarda ida à Assembleia Legislativa, onde pretende negociar verba suplementar para o Judiciário. Tal reunião deve ocorrer no início de maio. De acordo com os assessores da Presidência, a transição do comando do governo do estado – Geraldo Alckmin renunciou para concorrer à presidência da república – atrasou a agenda de negociação com o Executivo.

Durante o ato, representantes da categoria frisaram que o índice de reposição – 1,81% pago pelo Tribunal de Justiça é muito pouco e não cobre a defasagem salarial da categoria, que tem acumulado grandes perdas nos últimos anos. O valor dos auxílios, especialmente o de saúde também está aquém do necessário. “Que Tribunal de Justiça nós queremos? Um tribunal que respeite nossos direitos e valorize seus servidores”, expôs Fátima, lembrando da importância da luta e união da categoria.

Outro ponto importante da assembleia foi a nota de repúdio assinada por várias das entidades, incluindo a AASP Brasil, contra as sanções impostas a alguns servidores por criticarem o auxílio moradia recebido por juízes nas redes sociais.

Os representantes dos trabalhadores vão protocolar nova solicitação de audiência com a Presidência. Para eles, o TJ tem condições de uma reposição maior, independentemente do que seja negociado com o Executivo.

Veja vídeo produzido pela nossa assessoria de comunicação:

Sobre o(a) autor(a) Ana Carolina Rios

Jornalista pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), bacharel e licenciada em letras pela Universidade de São Paulo (USP). Assessora de Comunicação da AASPSI Brasil desde 2012.

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