Quarta-feira foi dia de paralisação no Judiciário paulista

Dissídio coletivo segue para Órgão Especial

O último dia 28 foi marcado pela paralisação dos servidores do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, que estão em estado de greve desde abril. A ação foi aprovada na assembleia-geral realizada no dia 17 de julho. Também estava previsto um ato na Praça João Mendes, que teve que ser cancelado por conta do mau tempo na capital paulista.

Como já foi noticiado, a primeira audiência do dissídio coletivo da categoria terminou sem acordo. O TJ-SP limitou-se a afirmar que não tem orçamento necessário para atender à pauta de reivindicações prioritária. O prazo para que a Corte se pronuncie sobre algumas questões levantadas na audiência encerra-se hoje (30/07). Em seguida a ação segue para o Órgão Especial para que seja definido um relator e data do julgamento de cada item de reivindicação. Isso pode ocorrer nas próximas sessões, dias 4 e 11 de agosto.

Assembleia-geral e ampliação da mobilização

No fim da tarde do dia 28, as entidades representativas da categoria, entre elas a AASPSI Brasil, realizaram uma assembleia-geral para avaliação da paralisação e discussão dos próximos passos de mobilização.

Uma das formas de mobilização aprovada foi o envio de um texto pelo andamento do dissídio coletivo aos desembargadores do Órgão Especial. Veja aqui como encaminhar

Por fim, aprovou-se o seguinte calendário de lutas ações:

– Manutenção do estado de greve;
– 2/8, 12 horas – Ato na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) contra o confisco, pelo Iamspe, contra a PEC 32/20 (Reforma Administrativa), organização da Frente Paulista Em Defesa do Serviço Público;
– Nova Assembleia-Geral no dia que for realizado o julgamento do Dissídio Coletivo no Órgão Especial do TJ-SP;
– 18/8, participação no Dia Nacional de Greve;
– Dialogar e fortalecer a necessidade de mobilização nos locais de trabalho, via redes sociais e aplicativos de mensagens.

Sobre o(a) autor(a) Ana Carolina Rios

Jornalista pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), bacharel e licenciada em letras pela Universidade de São Paulo (USP). Assessora de Comunicação da AASPSI Brasil desde 2012.