Caravanas de mobilização serão organizadas pelas entidades
Na última sexta-feira (08/04) os servidores do Tribunal de Justiça de São Paulo realizaram mais uma assembleia-geral para deliberação dos próximos passos da Campanha Salarial 2022. O encontro ocorreu na Praça João Mendes Junior, em São Paulo.
Mais uma vez, as falas marcaram a indignação da categoria com a falta de negociação por parte do TJ-SP. As perdas acumuladas ao longo dos anos já estão em 37,47%. No entanto, o Judiciário ofereceu um índice inferior aos 10% para cumprir a data-base de 2022 sem diálogo com os trabalhadores.
Como é de costume, a categoria recebeu o apoio de parlamentares, que estiveram na praça para questionar a posição do TJ. Participaram os deputados federais Samia Bonfim (PSOL) Ricardo Santos (PSD) e Ivan Valente (PSOL), o deputado estadual Carlos Giannazzi (PSOL) e a vereadora de Campinas Mariana Conti (PSOL).
Giannazzi teve uma reunião com o presidente do Tribunal, desembargador Ricardo Anafe, que justificou ao deputado que não é possível atender aos pleitos da categoria por conta do orçamento limitado do Judiciário.
Deliberações
Os servidores presentes aprovaram a continuidade do estado de greve e a realização de ações para fortalecimento da mobilização rumo à paralisação geral. A próxima assembleia ficou agendada para o dia 06 de maio, com paralisação das atividades durante todo o dia. Além disso, também foi aprovada a organização de caravanas às diversas regiões do estado para agregar mais pessoas ao movimento. Nesta quarta-feira (13/04) irá ocorrer uma reunião virtual do Comando de Mobilização de Greve, às 19 horas. Se você tem interesse em participar, acesse a página da Campanha Salarial 2022 e saiba como.
Passeata e tentativa de negociação
Após a assembleia, os servidores saíram em passeata até a porta do Palácio da Justiça. Um comissão de representantes das entidades foi recebida pelos juízes Fausto José Martins Seabra, que atua no Gabinete Civil Executivo do TJ-SP e Rodrigo Galhardo, diretor da Secretaria da Presidência. Ficou acordado o agendamento de reunião para que as entidades e o TJ tratem de questões ligadas à pauta de reivindicações da categoria.