Categoria discute diretrizes do não retorno às atividades presenciais
Nesta terça-feira (28/07) ocorreu mais uma assembleia dos servidores do Judiciário de São Paulo. Desta vez a discussão gerou em torno da construção das diretrizes da greve sanitária decretada pela categoria no último dia 24.
As entidades representativas dos trabalhadores do Tribunal de Justiça reafirmaram que a greve é em defesa da vida e não em recusa ao trabalho. Os servidores não paralisaram suas atividades, o trabalho remoto continua. A categoria optou por não retornar às atividades para não se expor ao risco de contágio por Covid-19. O Tribunal impôs a volta ao trabalho, que deveria ter sido iniciada esta semana, sem levar em consideração o crescente numero de infectados e mortos pela pandemia. A categoria também denúncia que a instituição não forneceu os equipamentos de segurança individual necessários e nem tomou providências quanto a salubridade dos fóruns. Os prédios em geral não possuem ventilação e espaço que garantam o mínimo necessário para o distanciamento social recomentado pelas autoridades de saúde.
Na reunião de ontem ficou definido:
– Nova assembleia na sexta-feira (31/07), às 10 horas;
– Notas de repúdio às manifestações da OAB Santos e advogada de Taquaritinga, ofensivas aos servidores;
– Ida ao Fórum João Mendes nesta quarta-feira, 29 de julho, para tentar uma reunião com a Presidência do Tribunal de Justiça;
– Comunicação sobre a greve sanitária no Fórum Criminal da Barra Funda (Complexo Judiciário Ministro Mario Guimarães);
– Análise dos Departamentos Jurídicos das entidades acerca de medidas conjuntas.
As reuniões ocorrem de forma digital com transmissão ao vivo pelo Facebook e Youtube da Federação das Entidades dos Servidores Públicos do Estado de São Paulo.
Veja as notas de repúdio:

