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Em assembleia geral servidores do TJ-SP deliberam greve a partir de maio

Nova assembleia acontece no dia 13 de maio, com deflagração da paralisação no dia 14

Na última sexta-feira (11/04), servidoras e servidores do Tribunal de Justiça de São Paulo realizaram uma assembleia geral da categoria para deliberação dos rumos da Campanha Salarial 2025. O encontro ocorreu na Praça João Mendes, na capital e reuniu cerce de 400 pessoas.

Com a assembleia já marcada, o TJ-SP anunciou um índice de reposição salarial de 5% para cumprimento da data-base, compreendendo o período entre março de 2024 e fevereiro de 2025. No entanto, as perdas salarias da categoria já acumulavam mais de 30%.

A assembleia iniciou com as falas de algumas pessoas presentes que trouxeram as angústias da categoria de ver as perdas se acumulando ano a ano e a instituição não apresentar um planejamento de negociação desta dívida, ao mesmo tempo em que é publico e notório que o orçamento é tomado por melhorias e benefícios concedidos às magistradas/os.

Diante da proposta de índice divulgada pelo TJ, as entidades representativas levaram a proposta de realização de nova assembleia, desta vez de forma virtual, no dia 17 de maio e início da greve no dia 26.

Outra proposta foi trazida pela base da categoria: assembleia virtual no dia 13 de maio e deflagração da greve já no dia 14.

Após votação, a proposta vencedora foi a segunda, de início da greve já no dia 14.

Fernanda com companheiros do Sindsemp-SP que prestigiaram a assembleia

“Precisamos parar de normalizar esta injustiça que acontece na casa da Justiça, essa diferença de tratamento, sabemos que é uma questão de classe, que o orçamento está em disputa, não temos aquilo que é direito nosso, não queremos aumento, queremos reposição salarial”, pontuou Fernanda Copelli, secretária-geral da AASPSI Brasil, em sua fala.

Após a votação, as/os presentes saíram em passeata até a porta do Palácio da Justiça, onde a assembleia foi encerrada.

Encaminhamentos:

1) Toda categoria e os/as representantes das entidades deverão, a partir de agora, ajudar na construção da greve;

2) Será enviado um ofício ao Tribunal de Justiça informando as decisões da Assembleia Geral (11/4) e solicitando mesa de negociação, bem como exigir a aplicação pelos gestores do código 218 (falta paralisação justificada);

3) Antecipação das reuniões das entidades e do Comando Estadual de Mobilização, proposta inicial para quarta (16/4).

Assista vídeo produzido pela nossa Assessoria de Comunicação com um resumo do que foi a assembleia:

Sobre o(a) autor(a) Ana Carolina Rios

Jornalista pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), bacharel e licenciada em letras pela Universidade de São Paulo (USP). Assessora de Comunicação da AASPSI Brasil desde 2012.