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Em assembleia geral, servidores do TJ-SP decidem manter Campanha Salarial

Mobilização precisa ser continua para discussão dos outros itens da pauta de reivindicações

Aconteceu no último sábado (25/05) mais uma assembleia geral das/os servidoras/es do Tribunal de Justiça de São Paulo. O encontro foi virtual e teve por objetivo definir o futuro da Campanha Salarial 2024. A AASPSI Brasil participou representada pela secretária-geral, Fernanda Copelli.

Na abertura da assembleia, as/os representantes das entidades deram os informes sobre a última reunião com o Tribunal de Justiça, que ocorreu no dia 9, mas que tratou apenas de possíveis mudanças no auxílio-transporte. Uma nova reunião para continuidade de negociação da pauta de reivindicações deve ocorrer em junho.

Após os informes e análise das/os representantes da categoria, as/os participantes debateram se, diante do índice de reposição de 4% adotado pelo Tribunal, manteriam a Campanha Salarial e quais são os próximos passos.

A maioria decidiu por manter a campanha, já que demais itens da pauta prioritária não foram atendidos. Manter a mobilização da categoria é importante para a continuidade do diálogo com a cúpula do TJ.

Outras decisões

Além da continuidade da campanha, as/os participantes também aprovaram os seguintes pontos:

– Continuidade das Quartas de Lutas, com mobilizações nas comarcas

Com debates e esclarecimentos sobre a Campanha Salarial. Enfatizar informações sobre o pagamento da dívida salarial do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP), índice de 24,19%, o Nível Superior para escreventes, pagamento dos 40% das/os assistentes sociais e psicólogos/as, contra o desconto dos 10% nas diligências dos/as oficiais de justiça, retomada e marcação das reuniões das 10 Comissões Paritárias (apenas as de Assédio Moral, Acessibilidade e Remoção foram realizadas tratativas).

– Preparação para um movimento grevista em 2025

Iniciar uma Campanha específica de convencimento e defesa da necessidade de deflagração da greve para o próximo ano. Relembrar as conquistas obtidas nos movimentos passados, debater e colocar no horizonte a importância da greve como a forma forte de luta.

Elaborar boletim para esclarecer a categoria sobre a Campanha, a greve, as péssimas condições de trabalho e de crítica social ao sistema capitalista.

– Encaminhar um ofício ao Tribunal de Justiça para cobrar nova reunião de negociação, a qual foi anunciada pela Presidência para junho.

– Solicitar explicações e devolução dos equipamentos retirados dos/as colegas em trabalho remoto.

– Organização por Local de Trabalho dos/as judiciários/as: Que as entidades e o Comando de Mobilização façam ações e contatos para conseguir, pelo menos, um representante por fórum para participar do Comando de Mobilização.

– Iniciar o debate sobre a questão do reajuste no salário base, o qual está congelado (depende do TJ e de Projeto de Lei na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo).

 

Sobre o(a) autor(a) Ana Carolina Rios

Jornalista pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), bacharel e licenciada em letras pela Universidade de São Paulo (USP). Assessora de Comunicação da AASPSI Brasil desde 2012.