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Candidato à Presidência do TJ-SP, corregedor-geral recebe entidades

Fernando Torres Garcia diz que se eleito sua gestão será marcada pela valorização das pessoas

Nesta segunda-feira (06/11) foi a vez do corregedor-geral do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargador Fernando Torres Garcia, receber as entidades representativas da categoria para conversar sobre sua candidatura à Presidência. A AASPSI Brasil participou representada pela secretária-geral, Fernanda Copelli.

As entidades apresentaram as principais reivindicações das/os servidoras/es, que vão além do cumprimento anual da data-base, e que tratam da valorização dos quadros do Judiciário paulista e das condições de trabalho.

Desta forma, falaram sobre a importância de se estabelecer uma comissão permanente de negociação entre as entidades e a gestão do TJ-SP; a retomada do Instituto da Remoção; realização de concursos públicos para suprir a defasagem de pessoal e o cuidado com a saúde das/os trabalhadoras/es.

“Minha administração, se eleito for, será baseada na valorização das pessoas”, prometeu o candidato. O desembargador disse que pretende analisar os pleitos da categoria e fazer um levantamento de todos os Projetos de Lei que se encontram na Assembleia Legislativa que sejam de interesse do TJ-SP.  Além disso, o desembargador se comprometeu com a iniciativa de criação de mais cargos de assistentes sociais e psicólogas/os, afirmando conhecer a situação da defasagem no Setor Técnico

Fernanda mais uma vez enfatizou o adoecimento enfrentado por toda a categoria, em especial pelas/os assistentes sociais e psicólogas/os, por conta da sobrecarga de serviço, que leva a altos casos de esgotamento e burnout. “É muito importante pensar no cuidado com a saúde de servidoras/es”.

Ela citou pesquisa acadêmica realizada pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) com magistradas/os das Varas de Infância, sobre trauma vicariante, e que demonstrou como estes profissionais apresentam alto risco de adoecimento mental (esgotamento e burnout). Nossa diretora lembrou, então, que esta questão não é exclusiva das/os juízas/es e que os técnicos lidam de forma ainda mais próxima e intensa com o sofrimento da população, além da sobrecarga por escassez de profissionais.

Neste sentido, aponta que é muito importante que a nova gestão considere um dos pleitos principais da categoria: um valor de auxílio-saúde que de fato propicie um cuidado com a saúde das/os trabalhadoras/es, diminuído a discrepância de valores deste auxílio entre servidoras/es e magistradas/os

O desembargador comprometeu-se, caso eleito, estudar formas de criação de cargos de assistentes sociais e psicólogas/os e afirmou que conhece a situação da defasagem no Setor Técnico.

 

 

Sobre o(a) autor(a) Ana Carolina Rios

Jornalista pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), bacharel e licenciada em letras pela Universidade de São Paulo (USP). Assessora de Comunicação da AASPSI Brasil desde 2012.