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AASPSI Brasil participa de mais uma reunião do Coletivo de Enfrentamento ao Depoimento Especial

Grupo congrega conselhos e entidades para debater formas de mobilização contra a inquirição de crianças e adolescentes

A AASPSI Brasil esteve, no último dia 3 de agosto, na sede do Conselho Regional de Psicologia de São Paulo (CRP-SP) para mais uma reunião do Coletivo de Enfrentamento ao Depoimento Especial de Crianças e Adolescentes Vítimas de Violência. O grupo é composto por conselhos profissionais, associações, sindicatos e profissionais interessados pelo tema. Representaram a associação a tesoureira, Giseli Assoni, a conselheira fiscal Elaine Major Pavanelo e Elisabete Borgianni, do Conselho de Especialistas.

Além da AASPSI Brasil participaram representantes do CRP-SP; do Conselho Regional de Serviço Social de São Paulo (CRESS-SP); do Conselho Regional de Serviço Social do Pará (CRESS-PA); da Associação dos Assistentes Sociais e Psicólogos do Tribunal de Justiça de São Paulo (AASPTJ-SP); do Sindicato dos Psicólogos de São Paulo (Sindpsi) e do Fórum de Assistentes Sociais e Psicólogos do Espirito Santo (FASP).

O encontro tratou do andamento da ação da AASPTJ-SP, AASPSI Brasil, Assojubs (Associação de Base dos Trabalhadores do Judiciário do Estado de São Paulo) e da Federação das Entidades dos Servidores Públicos do Estado de São Paulo (Fespesp) no Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Esta ação, impetrada em 2018 questiona a obrigatoriedade de participação dos assistentes sociais e psicólogos em capacitações e metodologias de inquirição de crianças e adolescentes. O assessor jurídico da AASPTJ-SP, Thiago Pugina, informou que já foi anexado ao processo pedido de suspeição do conselheiro Valtércio Ronaldo de Oliveira, relator da ação, uma vez que o magistrado participou de eventos sobre o tema e manifestou-se ser favorável à metodologia e obrigatoriedade de participação dos profissionais do Serviço Social e da Psicologia.

Pugina também apontou que o Tribunal de Justiça de São Paulo anexou ao processo o Termo de Cooperação assinado conjuntamente pela Corte, pelo Ministério Público de São Paulo, pela Defensoria Pública paulista e pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SP) com o objetivo de fomentar a aplicação da Lei nº 13.431/17.

Também se falou sobre a possibilidade de nova ação judicial, desta vez, uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) no Supremo Tribunal Federal. A ação já foi preparada pela assessoria jurídica da AASPSI Brasil. O coletivo convencionou que será avaliado a cada reunião se é o momento da AASPSI Brasil entrar com a ADI.

Por fim, debateu-se sobre a Portaria n° 19 da Comissão Intergestores Bipartite de São Paulo (CIB-SP), que dispõe sobre as atribuições, fluxos e procedimentos a serem adotados pelos municípios paulistas no âmbito da Política de Assistência Social na execução do procedimento de escuta especializada prevista na Lei 13.431/2017. O CRESS-SP participou das discussões da elaboração do documento, pautado na defesa dos profissionais.

Nova reunião foi agendada em setembro. Aguarde informações!

Sobre o(a) autor(a) Ana Carolina Rios

Jornalista pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), bacharel e licenciada em letras pela Universidade de São Paulo (USP). Assessora de Comunicação da AASPSI Brasil desde 2012.

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