Movimento busca equidade de oportunidades
Na última sexta-feira (17/11), aconteceu no Rio de Janeiro, a Marcha Trans e Travesti contra a transfobia e discriminação sofridas por este grupo da população.
Lindomar, Céu Cavalcanti (CRP-RJ) e Monica Cavalcanti (Ong Minha Criança Trans)
Lindormar Darós, diretor da AASPSI Brasil, defensor dos direitos humanos e membro da comunidade LGBTQIAP+, participou da manifestação representando nosso apoio ao movimento, que começou na Candelária e percorreu a Avenida Rio Branco, umas das principais vias da capital fluminense, até a Cinelândia, palco tradicional de manifestações políticas e culturais.
A edição de 2023 da marcha tem como pauta de reivindicações o acesso e manutenção de pessoas trans e travestis em instituições de ensino; a ampla assistência de saúde física e psicológica; a ampliação dos ambulatórios para o processo transexualizador e políticas públicas específicas para segurança da comunidade.
“É um ato de resistência feito por e para pessoas trans. É bonito demais ver homens e mulheres trans e travestis, pessoas não binéries, de todo o estado e até do Brasil se mobilizando para ocupar as ruas do centro do Rio”, afirmou o ativista Gab Van, diretor da marcha.
O evento contou com a participação de várias lideranças trans, que fizeram falas importantes em defesa dos direitos da comunidade, entre elas, Céu Cavalcanti, psicóloga trans, e atualmente presidente do Conselho Regional de Psicologia do Rio de Janeiro (CRP-RJ).
Primeira mulher trans a ser eleita deputada estadual no estado e uma das organizadoras da manifestação, Dani Balbi (PC do B), falou sobre o propósito da marcha. “Por muitos anos, foram negligenciadas no guarda-chuva mais amplo das lutas por direitos humanos da comunidade LGBTQIA+. Então, nesse sentido, estamos há alguns anos organizando essa marcha para dar visibilidade à comunidade e ecoar nossas pautas contra assassinatos de pessoas trans e travesti pela equidade de oportunidades”, defendeu.
Com informações da Agência Brasil
