Está previsto que parte da categoria permaneça em trabalho remoto enquanto os demais trabalharão em sistema de rodízio
Durante sua posse ocorrida nesta quarta-feira (08/07), o presidente eleito do TJ-MG, desembargador Gilson Soares Lemes, falou um pouco sobre o momento que o país atravessa e como deverá ser o início da retomada das atividades presenciais no Judiciário mineiro.
“Estamos em tempo de travessia e não teremos tarefa fácil pela frente, pois, antes de tudo, temos preocupação com a saúde de todos. No entanto, não podemos paralisar totalmente nossas atividades, prejudicando a solução de conflitos e impasses que travam nosso desenvolvimento e deixam aflitos e angustiados os demandantes e seus patronos”, afirmou.
No último dia 2, o presidente, em uma das primeiras iniciativas da sua gestão publicou portaria que cria um grupo de trabalho para discutir como será a volta às atividades presenciais.
O grupo de trabalho, sob coordenação do desembargador José Arthur de Carvalho Pereira Filho, superintendente administrativo adjunto do TJ-MG, assumiu a missão de apresentar à Presidência da Casa, nos próximos dias, uma proposta de ato normativo destinado a regulamentar o Plano de Retomada e Acompanhamento das Atividades Presenciais no Tribunal de Justiça e na primeira instância.
De acordo com o magistrado, o retorno às atividades presenciais será feito de maneira gradativa, em etapas, com cautela e tendo como base a experiência de cada gestor na sua área específica de atuação.
O ato normativo a ser criado pelo grupo regulamentará todo o procedimento dessa retomada. “Em uma primeira etapa, deverá acontecer um retorno parcial, atingindo entre 30% e 50% dos usuários internos do TJMG e da Justiça de Primeira Instância, ou seja, dos magistrados, servidores, estagiários e demais colaboradores do Judiciário estadual”, conta.
Nesse início, alguns permanecerão em trabalho remoto, como os grupos de risco, e um outro contingente de pessoas trabalhará em esquema de rodízio.
Confira a íntegra da Portaria 4.869/2020, que criou o grupo de trabalho.
Com informações da Assessoria de Imprensa do TJ-MG