Entidades definem 19 de fevereiro como dia de paralisação

Governo não consegue votos suficientes para aprovação da Reforma da Previdência e cogita adiar votação para a última semana

Embora informações na imprensa indiquem que o governo federal não conseguiu ainda os votos suficientes para a aprovação da Reforma da Previdência e que, possivelmente, irá adiar mais uma vez a votação na Câmara dos Deputados, representantes da classe trabalhadora continuam se organizando para que o dia 19 de fevereiro seja de paralisação em todo o país.

Esta foi a orientação discutida na última reunião das entidades, ocorrida na Assembleia Legislativa de São Paulo, no último dia 06. Fátima Zanoni Mastelini, segunda tesoureira, representou a AASP Brasil.

É possível que o governo Temer adie a votação para o dia 28, mas as centrais sindicais e entidades insistem na mobilização como forma de pressão aos deputados e ao governo de que não iremos aceitar mais este retrocesso e ataque aos direitos trabalhistas.

Além da paralisação geral, está previsto um grande ato na Avenida Paulista, na capital de São Paulo, às 16 horas, com concentração no vão do Masp (Museu de Artes de São Paulo). As centrais também estão trabalhando o corpo a corpo junto aos parlamentares nos gabinetes e aeroportos. Também haverá atos em Brasília. Alguns representantes de entidades estarão na capital para participar dos atos.

A próxima reunião da frente de entidades que discute a reforma na Alesp ocorrerá no dia 16, às 10 horas.

Sobre o(a) autor(a) Ana Carolina Rios

Jornalista pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), bacharel e licenciada em letras pela Universidade de São Paulo (USP). Assessora de Comunicação da AASPSI Brasil desde 2012.

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